Utilização de Drones na Agricultura de Precisão vem ganhando espaço no Paraná

08/08/2014 19:01

A utilização de Veículos Aéreos Não Tripulados (Vant) tem se provado uma boa oportunidade de negócio para empresários dos mais variados setores no Paraná. A principal aposta está nos serviços de imagens aéreas, notadamente para a publicidade, onde o maior mercado é Curitiba. No interior do estado, o uso na agricultura para monitorar lavouras, apesar de tímido, começa a ganhar espaço.

Utilização de Drones na agricultura vem ganhando espaço no estado do Paraná 300x199 Utilização de Drones na agricultura vem ganhando espaço no Paraná

Foto: César Machado/Gazeta do Povo

Com menor custo, os equipamentos podem substituir as imagens feitas por helicópteros e em alguns casos as de satélites. Por facilitar a obtenção de imagens em locais de difícil acesso, os drones também são utilizados por empresas de segurança, construção civil, em eventos e inspeções técnicas e também no setor imobiliário.

O engenheiro mecatrônico Mario André Barrionuevo viu nos drones uma oportunidade de mercado. Há seis meses saiu da empresa onde trabalhava, procurou treinamento especializado e abriu a Aeroclipe em Curitiba. “Vi que não havia muitos profissionais na aérea e já tinha o aeromodeslimo como hobby”, conta.

A Aeroclipe trabalha principalmente em parceria com produtoras, fazendo imagens de chácaras, indústrias e vídeos institucionais. Em pouco tempo no mercado, a empresa já começa a atender outros estados. Um dos objetivos é oferecer, futuramente, cursos de operação de drones.

No interior do estado, em Cascavel, o engenheiro de telecomunicação Rodrigo Piana já havia trabalhado na área e pensou em aliar tecnologia à imagem. A Flydrones entrou no mercado paranaense há menos de um ano e além, de atender ao setor publicitário, também faz imagens aéreas para inspeção técnica de obras. “Até então dependia de helicópteros para esses trabalhos, com o drone ficou mais fácil e barato”, conta Piana.

Aquisição

O investimento em um drone pode começar em US$ 2,5 mil ( o equivalente a R$ 5,2 mil), sendo que alguns modelos chegam a custar muito mais. No Brasil, há cerca de dez fabricantes, a maioria deles no estado de São Paulo. A venda é permitida, mas a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) restringe o uso dos equipamentos. Também é necessário obter autorização do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea).

A agência está trabalhando na regulamentação da utilização dos drones e uma proposta deverá ser submetida a audiência pública neste ano.

Fonte: Gazeta do Povo

—————

Voltar